terça-feira, 3 de maio de 2011

Guerra Paradoxal


Cachoeiras de lágrimas
Montanhas de defesa
Ataques de risadas
Numa guerra contra a tristeza

Bombas de flores
Estouro de beijos
Primavera de amores
Escravidão dos desejos

Miséria é prisioneira
Fica oculta em sua prisão
No mar, Amizade é pioneira
O comércio tenta dominá-la em vão

Raios de luz solares
Pulverizam ódio e dor
Na noite, luzes estelares
Anunciam a vitória do amor

Medalhas entregues em abraços
Para os vencedores, numa guerra de paz
Do horror não sobraram pedaços
Nesta guerra que não houve jamais

"Eu quero uma guerra de paz
Na humanidade que se afunda,
Quero o ódio em mil tumbas
Onde se lêem 'Aqui jaz...'

Quero metralhadoras de beijos
E bombas explodindo abraços
Quero bandeiras brancas no espaço
Anunciando a morte dos desejos

É essa... é essa a Santa Guerra
Onde se tomba de amor humanamente
É essa que planejo subversivamente
Aos irmãos que tenho aqui na Terra."
(O Inverso Cantado em Versos)

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