Numa tarde de outono, perto de árvores com folhas alaranjadas, luto contra a vontade de te ligar.
Num cenário místico, no qual o sol se esconde entre as nuvens, fecho os olhos e vejo o seu sorriso.
Em meio a devaneios te procuro e te encontro, na minha frente a sorrir.
Mas quando tento te alcançar, sua imagem vira fumaça branca, evaporando na insanidade da minha imaginação.
E eu não quero, não posso te ligar.
Essa dependência não deveria acontecer, isso não está certo.
Mas eu preciso de um pedaço de você...
Não é saudade, não é melancolia, não é nostalgia... O que é isso?
De onde apareceu essa vontade louca de te encontrar?
Não posso mais suportar, todos os meus sentidos te chamam, está crescendo dentro de mim, preciso te ver.
E quando eu te ligar e ouvir sua voz do outro lado da linha, vou me envolver toda em delírio, sua voz grave, alegre, profunda, é o melhor som do mundo, é o que acalma as inquietações da minha mente.
Mesmo depois que você desligar, não sentirei mais tanta falta, sua voz ecoa nos labirintos do meu espírito e continua confortando o meu coração até eu adormecer...
E começo a sonhar com você.
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